Uma doença que aflige a todos que amam e cuidam de seus bichinhos de estimação é a cinomose canina. Ela é altamente contagiosa e, na maioria dos casos, letal para cães e ferrets (além de alguns canídeos silvestres, como o lobo-guará e a raposa).
A cinomose canina afeta especialmente filhotes no primeiro ano de vida. No entanto, pode ocorrer também em animais mais velhos cujo sistema imunológico esteja abalado por conta de outras doenças.
Por ser tão agressiva e perigosa, a cinomose canina pede atenção redobrada. Ao sinal de qualquer alteração no comportamento do seu bichinho, procure um veterinário de confiança para um diagnóstico precoce e o tratamento adequado.
No post de hoje, respondo algumas dúvidas sobre a cinomose, seus sintomas e tratamento. Confira e fique de olho na saúde do seu amigo de quatro patas!
A cinomose é uma doença infecciosa altamente contagiosa causada pelo Vírus da Cinomose Canina (VCC), que provoca severas complicações neurológicas nos animais e pode levá-los à morte. Ela é transmitida no contato direto entre os bichinhos, por meio das secreções nasais ou da saliva, na inalação de fezes contaminadas ou no contato com objetos contaminados (roupas, brinquedos, recipientes para alimentos, caixas de transporte).
O período de incubação da doença pode ser de até 15 dias e, após esse tempo, os animais contaminados apresentam tosse, febre alta e conjuntivite. Em estágios mais avançados, a cinomose canina provoca convulsões, espasmos, paralisia de membros, tremores e defecação involuntária.
Embora a taxa de mortalidade seja alta, especialmente em filhotes, se a doença for tratada a tempo e da forma mais correta, as chances de cura aumentam. Claro, os resultados dependem do estágio da enfermidade e do estado geral de saúde do animal.
Ainda não há medicamentos específicos contra a cinomose canina, por isso o tratamento é feito a partir do controle dos sintomas. O primeiro passo é o isolamento do animal, para logo em seguida dar início ao uso de antibióticos que combatam possíveis infecções secundárias. O acompanhamento é constante nesse período.
A melhor forma de prevenir a cinomose canina é seguindo à risca o calendário de vacinação. O ideal é que a mãe seja vacinada antes de dar cria para potencializar o efeito nos recém-nascidos. A primeira vacina em filhotes deve ser feita cerca de 45 dias após o nascimento e as segunda e terceira doses com 21 dias de intervalo cada. O reforço da vacina deve ser anual.
Também é importante manter limpos o animal e o ambiente pelo qual ele circula, incluindo aí o local onde ele dorme e seus recipientes para alimentos.
Em 95% dos casos, sim. Falta de movimento nos membros, perda da coordenação, tremores e espasmos estão entre as sequelas mais comuns. No entanto, alguns tratamentos experimentais, como acupuntura e células-tronco, têm mostrado bons resultados. Converse com seu veterinário de confiança para saber mais sobre eles e se são adequados para o seu pet.
Não. A cinomose canina não contamina seres humanos. No entanto, o vírus pode se alojar na roupa de uma pessoa e acabar infectando um animal com o qual ela tenha contato. Por isso, cuidado ao interagir com bichinhos que possam estar portando a doença.
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