O verdadeiro nome pode ser bem pouco conhecido, mas a miíase é uma velha conhecida. Trata-se da bicheira, como é popularmente conhecida essa doença de pele causadora de muito sofrimento para os animaizinhos.
Neste artigo trago informações sobre a doença: o que é, como ocorre e também como se dá o tratamento. Fique por dentro e proteja a saúde do seu pet.
A miíase é uma ferida aberta na pele causada por larvas de mosca varejeira. Essa contaminação é mais comum quando o animal já possui um machucado, no qual a larva deposita seus ovos. Mas pode ocorrer também em peles sem lesões. As larvas recém-nascidas se alimentam do tecido vivo e, por isso, a evolução da doença é bastante rápida.
A ferida da miíase se caracteriza pelo aspecto esbranquiçado e, como disse antes, por estar repleta de larvas. Há também o mau cheiro forte e uma secreção com sangue.
Quais os sintomas no animal?
Como toda grande ferida, a miíase causa desconforto e dor. Em casos mais avançados da doença, há uma grande perda de tecido, que pode comprometer a mobilidade do animal e afetar até mesmo órgãos – já há registros de miíase no cérebro, o que pode levar à morte.
Ao primeiro sinal de larvas em uma ferida, procure um Veterinário de confiança para iniciar o tratamento. Primeiro é feita a limpeza do local afetado, com a remoção das larvas e dos tecidos necrosados (mortos), e então é colocado um curativo para proteger a lesão.
Essa higienização deve ser realizada durante um certo período, em casa mesmo, com uma solução antisséptica indicada pelo profissional. Também poderão serão ministradas doses de antibióticos, além de sustâncias cicatrizantes aplicadas diretamente na pele do bichinho.
Verifique sempre se o animal está com algum ferimento. Isso é muito importante principalmente naqueles bichinhos que costumam se aventurar pela vizinhança. Caso ele apresente alguma lesão, trate-a rapidamente. E, claro, mantenha o ambiente por onde o pet circula bem limpo, para evitar moscas.
Espero que o artigo tenha sido útil! E não se esqueça: a higiene e o cuidado com o animal são fundamentais para evitar contaminações de todos os tipos.
Se ainda tem dúvidas, não deixe de comentar abaixo. E a aproveite para conferir também o post sobre a erliquiose canina, também chamada de doença do carrapato.
Abraços e até a próxima!
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