Praticamente toda pessoa que tem um animal de estimação já ouviu falar da parvovirose, ou apenas “parvo”, como é popularmente conhecida. Isso porque a doença, infelizmente, é muito comum e seus efeitos são devastadores, podendo levar seu bichinho à morte.
A enfermidade é extremamente contagiosa e atinge principalmente cães filhotes de até um ano de idade. Por isso, todo cuidado é pouco quando falamos em Parvovirose.
É muito importante que, ao menor indício da doença, você leve seu bichinho ao veterinário. Só um profissional qualificado poderá encaminhar os exames necessários e indicar o tratamento adequado.
No post de hoje, saiba um pouco mais sobre a parvovirose, como proteger seu animal e como agir em caso de contaminação.
A parvovirose é transmitida pelo parvovírus – um vírus muito resistente, que pode sobreviver no ambiente por até seis meses. Assim, é bastante comum que os cães contraiam a doença ao terem contato direto com outros cães infectados ou com o solo contaminado por fezes destes animais. A enfermidade causa uma grave infecção no organismo do animal, debilitando o trato gastrointestinal.
Normalmente, os primeiros sintomas aparecem em até 15 dias após a contaminação e podem incluir depressão, perda de apetite e febre, seguidas de vômito e diarreia com sangue. A evolução da doença costuma ser rápida, causando grande desidratação e comprometendo todas as funções do organismo.
É muito difícil ter uma resposta precisa para essa pergunta. Afinal, não há remédios específicos para combater a doença. No entanto, se tratada corretamente a tempo, as chances de cura são maiores. Até mesmo em filhotes, que são os mais suscetíveis.
O primeiro passo costuma ser o isolamento do animal. Em seguida, inicia-se o tratamento com medicação e hidratação intravenosas. Obviamente, cada organismo vai reagir de uma maneira e os resultados dependem do estágio da doença e dos sintomas já apresentados. Então, é preciso seguir à risca as orientações do veterinário e ter paciência.
A principal maneira de evitar a parvovirose é com a vacinação. A vacina deve ser realizada nos filhotes em três doses (aos 45, 65 e 90 dias de vida) e fazer reforços anuais. Para algumas raças mais predispostas à doença, como Dobermann, Rottweilers e Huskies, é aconselhável acrescentar uma quarta dose ao calendário.
É vital manter higienizados o animal e o ambiente por onde ele circula. Lave com frequência os recipientes de água e comida do seu cão. Essas medidas não impedem 100% a proliferação do vírus, mas ajudam no combate.
É bastante raro a parvovirose canina contaminar seres humanos, a não ser combinada com outros tipos de vírus. Ainda assim, o parvovírus não atinge os humanos da maneira letal como no organismo dos cães, causando apenas sintomas semelhantes aos de uma gripe comum.
De qualquer maneira, se uma pessoa está doente é adequado que não manuseie o animal infectado.
Não! Embora tenham alguns sintomas e tratamentos em comum, são diferentes. A cinomose causa tosse, febre alta e até conjuntivite, causando complicações neurológicas no animal. Além disso, o vírus da cinomose não sobrevive muito tempo no ambiente. Mas lembre-se: esse diagnóstico só pode ser feito por um profissional e, por isso, é fundamental visitar o veterinário ao perceber mudanças no comportamento do seu bichinho.
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